INFECÇÃO HOSPITALAR

SITE 02

A infecção hospitalar é um grande problema de saúde pública atual, cada vez mais, há aumento de bactérias resistentes e uma diminuição de antibióticos existentes que possam combater esse mal.

Atualmente conhecida como Infecção Relacionada Assistência Saúde (IRAS) é definida como um quadro infeccioso que inicia-se 48 a 72 horas depois da internação, ou ainda, relacionada a procedimentos assistências prestados ao paciente.

Dentro de cada hospital é obrigatória a presença de uma comissão de controle de infeção hospitalar (CCIH), foi instituída por lei a partir de 1998 com a Portaria 2016 do Ministério da Saúde, acompanhado da criação do Programa de Controle de Infecção Hospitalar (PCIH) que consiste em um conjunto de ações desenvolvidas com vistas a reduzir ao máximo possível a incidência e a gravidade das infecções hospitalares.

Em 2013, também torna-se obrigatório cada hospital criar o Núcleo de Segurança do Paciente (NSP) que apresenta uma visão global do usuário durante a internação, garantindo qualidade e segurança ao paciente. O NSP possui 6 metas internacionais, são elas: identificar o paciente corretamente, aperfeiçoar a comunicação entre os profissionais de saúde e os usuários, assegurar a prescrição correta de medicamentos, proporcionar condições ideais para cirurgia segura, reduzir o risco de quedas e lesões de pele durante a internação e reduzir o risco de infecções associadas a assistência à saúde.

Estas ações se refletem em formas de proteção e se mostram menos onerosas e previnem longas internações relacionadas a infecções. Há um impacto muito significativo na qualidade de vida do usuário que desenvolve uma infecção relacionada a assistência a saúde, são vários dias de tratamentos com antibióticos de amplo espectro e que, em inúmeros casos, também apresentam eventos adversos.

Dessa forma, o uso racional de antimicrobianos é essencial na prática hospitalar e ambulatorial, prevenindo a emergência de novas cepas resistentes e outros patógenos oportunistas como os vírus e os fungos.

Dra Geovana, é coordenadora do Núcleo de Segurança Hospitalar do Hospital de Base de Bauru.