A Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou o fim da emergência de Saúde Pública de Importância Internacional para Covid 19, essa mudança não significa o fim da pandemia. A decisão foi tomada após três anos da doença pelo mundo.
A OMS entendeu que, agora, o vírus continuaria se disseminando, mas não mais como um evento desconhecido. A emergência de saúde global é decretada após o preenchimento de uma série de requisitos, uma vez que esses pontos não são mais contemplados, o status é retirado. Já a pandemia se refere a uma doença com disseminação global, que pode, ou não, se tratar de uma emergência de saúde internacional. No caso da Covid 19 a emergência foi decretada em 30 de janeiro de 2020 e a doença se tornou uma pandemia em 11 de março do mesmo ano.
Os cuidados devem continuar principalmente para a população idosa e imunossuprimidos e a vacinação é a maior ferramenta disponível para diminuir casos graves e óbitos. O vírus da Covid 19 não vai deixar de circular, não vai deixar de causar óbitos, porém o impacto será menor. E ainda podemos conviver com novas cepas e picos de aumento de casos, e alguns retrocessos do processo.
A emergência global pode ser decretada novamente caso as sugestões temporárias não sejam seguidas: como deixar de integrar a vacinação contra Covid 19 nos programas nacionais de vacinação, não capacitar autoridades regulatórias para fornecimento e uso de vacinas, diagnósticos e terapias, não manter canais de comunicação com lideranças comunitárias e entre outras.
Precisamos aprender com a pandemia, um ensinamento sólido que serve de modelo para outras doenças, aprender com os erros e acertos que vivemos diariamente no combate a doença. Precisa um gabinete permanente de enfrentamento a doenças que podem tornar-se uma emergência em saúde pública e sempre um passo a frente para poupar a população exposta.