Fisioterapia adequada e empenho do paciente recuperam joelho lesionado

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A afirmação é do fisioterapeuta Alan Romão, que garante que um joelho bem operado e bem reabilitado pode ficar melhor do que outro não lesionado.

 

Admirador do fisioterapeuta Luiz Felipe Smaniotto ou Felipe Fumê, uma referência em tratamento de lesões nos joelhos, que possui método próprio e experiência de mais de 20 anos, o fisioterapeuta lençoense Alan Romão diz que se sente realizado por acompanhar a cura de seus pacientes que fazem cirurgias nos joelhos, por se envolver emocionalmente com suas conquistas diárias.

A próxima especialização de Alan com o Felipe Fumê será em setembro, onde acompanhará a forma de reabilitação de seis cirurgias de joelho e, novamente, em 2025, quando acompanhará 28 cirurgias de joelho. “É como se fosse uma pós-graduação pela quantidade de informações recebidas”, afirmou.

A busca por mais conhecimento é constante para o fisioterapeuta, que possui parceria com o ortopedista e cirurgião Alexandre Ribeiro, e tem como premissa seguir a recuperação de pacientes que passam por cirurgias desde o momento do procedimento até a alta do tratamento. “Eu fico dentro da sala de cirurgia acompanhando cada passo do processo. O paciente fica com o ortopedista uma hora, e volta para avaliação, mas comigo fica sendo acompanhado durante nove meses”, afirmou.

Apesar de se envolver com cada caso que acompanha, Alan afirma que uma boa recuperação depende em, pelos menos, 80% do paciente, que precisa ter consciência de suas limitações durante a recuperação e se dedicar muito ao tratamento.

Alan lamenta os casos em que os pacientes acabam ‘perdendo’ o esforço feito por conta da ansiedade em voltar a agir da mesma forma como antes da cirurgia. Por isso, ressalta a importância da dedicação ao tratamento. “Se o paciente fizer qualquer coisa errada, a gente sabe que lá na frente vai dar problema. Sabemos o quanto é dolorido e o quanto o paciente sofre, mas é preciso agir de acordo com o protocolo”, garantiu.

Para o fisioterapeuta, também é fundamental o trabalho multidisciplinar como forma de aumentar as chances de uma recuperação perfeita. “É um trabalho integrativo, que precisa do empenho do ortopedista, fisioterapeuta, nutricionista, preparador físico, e do paciente para uma boa reabilitação. Mas, nem sempre o paciente tem consciência de que precisa se preservar para garantir seu pleno restabelecimento”, ressaltou.

Embora tenha atendido no início da sua carreira como a terapia manual, ele se diz apaixonado pela especialidade, apesar do tabu de que uma vez lesionado, o joelho nunca vai ficar 100% recuperado. “Um joelho bem operado e bem reabilitado fica melhor do que o outro que não foi operado”, garante.

A escolha pelo método que utiliza, segundo o fisioterapeuta, levou em consideração o envolvimento pessoal que o profissional tem com seus pacientes. Especialmente, entre atletas. “Existe um envolvimento muito grande, porque eles estão comigo todos os dias. Trabalhamos além do físico, a questão emocional e psicológica, com muita conversa e apoio”, disse.

O envolvimento é tanto que em nove meses de tratamento são feito vários testes e para alta o paciente tem que passar em dez testes, um de força e mais nove de habilidade. A alta só vem se o paciente passar em todos eles, garantiu o fisioterapeuta.

 

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