Delzuíte e Nice tem projeto de instalar a casa de recuperação Fé e Vida, que tem sede na antiga Fazenda Lageado
Maria Delzuite da Silva e Nice Sanchez estão à frente de um projeto grandioso, criar um espaço democrático, seguro e onde mulheres possam se tratar da dependência química, um serviço inédito na cidade, mas que segundo elas, vai além de uma proposta de ação social, sendo uma missão de vida recebida pelas duas amigas.
Para tornar o sonho realidade, as amigas e parceiras no projeto já tem um espaço físico e toda a parte burocrática legalizada, agora precisam de apoio para reformar a antiga Fazenda Lageado no Corvo Branco e assim abrir a casa de recuperação feminina Fé e Vida, que será administrada pela entidade sem fins lucrativos Associação Cristã Amor e Vida.
Maria Delzuite conta que a associação foi fundada em 2014, após sentir que era o momento de buscar a realização do seu sonho de fazer algo pelas mulheres que não tem apoio para se livrarem da dependência. “Tive uma experiência de oração, onde o Senhor colocou em meu coração a construção de um asilo para o povo da comunidade. Então, em obediência a Deus, fiz o que estava em meu alcance para fundar a associação”, declarou.
Nice lamenta o fato de até hoje este tipo de atendimento não estar disponível. “São muitos os casos, as mães e os filhos estão chorando por quem amam, e todas querem ajuda. Nós queremos a ajuda de todos, para que possamos montar essa casa e poder ajudar essas pessoas”, diz.
O apoio da sociedade pode vir de várias formas, desde doações de material de construção, como em mão de obra ou em dinheiro, para dar continuidade à reforma que elas mesmos iniciaram. “Há oito meses estamos trabalhando, nós duas, mas as pessoas não conhecem nosso projeto ainda, por isso precisamos que, quem queira ajudar, que nos procurem, para que possam saber quais nossos planos”, explicou Nice.
A dificuldade é tanta que, quando elas conseguem alguma doação, como a de telas, por exemplo, para cercar o local, faltam outras para complementar, como os postes para instalar as telas, que elas não têm. Outra dificuldade das amigas neste momento é contar com a mão de obra masculina para a reforma do telhado, por exemplo.
Ao mesmo tempo, embora sejam mulheres religiosas, o espaço tem o propósito de atender a todas as pessoas, independentemente, da fé que professem.
Além de abrigar mulheres com dependência química, por ser um local grande, com vários prédios que podem ser usados, as amigas planejam ainda, no futuro, apoiar outras ações sociais.
Serviço : Contato por telefone (14 – 91005-4610)