Cozinhar em casa faz bem para o corpo e para mente

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Nutricionista Ana Flávia Laurindo diz que mudança de hábito na pandemia fez bem à saúde das pessoas

 

Apesar do grande mal que causou, a pandemia teve reflexos positivos entre as pessoas, como a mudança de hábitos alimentares, já que muitos passaram a cozinhar mais em casa, dando preferência a alimentos mais saudáveis.

Para a nutricionista, Ana Flávia Laurindo, a mudança é muito positiva. “O ato de se alimentar não tem a função de apenas saciar a fome ou nutrir o corpo. Comer envolve sentimentos, comensalidade e memórias afetivas, melhoram o ambiente familiar e social, mesmo entre família. Além disso, quando cozinhamos em casa, sabemos o que estamos colocando e fazemos do jeito que gostamos, impedindo desaprovação e que sejam acrescentados ingredientes industrializados”, avalia.

Embora possa parecer algo simples, cozinhar em casa tem um impacto importante na saúde e pode aumentar a imunidade, afirma a nutricionista. “Consumir alimentos saudáveis – tanto para a mente, quanto para o corpo – nutri o nosso organismo. Quanto mais colorido e maior a variedade do prato, maior a composição de nutrientes, ou seja, vitaminas e minerais, micronutrientes extremamente importantes para a melhora da imunidade, evitando que fiquemos doentes com frequência. A deficiência de alguns nutrientes pode diminuir nossa imunidade, podendo afetar não só nosso corpo, mas a saúde mental também, portanto é tão importante investir em um estilo de vida mais saudável”, afirma.

Alimentos saudáveis, em especial alimentos in natura e/ou minimamente processados, são ricos em nutrientes e fibras, e essas fibras têm o poder de melhorar o funcionamento do nosso intestino, já que auxilia na motilidade e na formação das fezes, além de muitas outras funções, como auxiliar no controle da glicemia, outro ponto destacada por Ana Flávia. “As fibras possuem como principal aliado a água, ou seja, não adianta comer fibras se você não toma água, elas não terão a função esperada. É válido lembrar que o bem-estar emocional também está diretamente relacionado com o funcionamento do intestino”, pondera.

Durante a gravidez, a nutricionista ressalta a importância ainda maior de hábitos alimentares saudáveis, como beber muita água, manter uma atividade física, descansar, não fumar ou beber. “A alimentação saudável é todo um contexto. Na gestação é muito comum que as mulheres tenham desejos, principalmente por alimentos não tão saudáveis, mas não serão esses alimentos que tornarão todo esse contexto como não saudável”. Após o parto, os hábitos devem continuar, principalmente para quem mantiver a amamentação. “É importante ter cuidados extras, já que tudo o que ela consome passará para o bebê pelo leite. Portanto, fumar e beber, por exemplo, podem fazer o bebê rejeitar o leite já que são fatores que podem mudar o gosto e o cheiro do leite. A mamãe também deve ter uma ingestão calórica um pouco maior, já que a tendência de gasto energético é maior, por conta da produção do leite”, conclui

 

Serviço:

Av. Padre Salústio Rodrigues Machado, 284 – Centro

Fone: (14) 99733-8140