Natália Tieri Minetto comenta sobre ortodontia preventiva e corretiva

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Ortodontista explica importância de prevenir problemas dentários, mas ressalta que não há idade limite para correção

 

Uma das áreas mais tradicionais da odontologia, a ortodontia alia a importância de contribuir para a saúde e estética do paciente, e previne em crianças problemas graves, segundo explica a ortodontista Natália Tieri Minetto.

Segundo Natália, a ortodontia desempenha vários papéis, como a melhoria na função oral, corrigindo desalinhamentos dentários e problemas de mordida, facilitando a mastigação adequada e a digestão eficiente dos alimentos.

Sobre a relação com a saúde, Natália explica: “Dentes alinhados são mais fáceis de limpar, reduzindo o risco de cáries, gengivite e doenças periodontais. A ortodontia ajuda a prevenir o desgaste desigual dos dentes e problemas na articulação temporomandibular (ATM)”, assegurou.

Já para a estética, contribui com a autoconfiança e autoestima dos pacientes. “A aparência dos dentes tem um impacto significativo na autoestima e na confiança do paciente. Um sorriso alinhado melhora a estética facial e pode contribuir para uma melhor percepção social e profissional, e na prevenção de problemas futuros, pois os tratamentos ortodônticos precoces podem evitar complicações mais graves, como a necessidade de extrações dentárias ou cirurgias complexas”, alertou.

Embora seja mais conhecida pela correção dos dentes por meio do uso de aparelhos, a ortodontia tem papel importante na prevenção de problemas e para garantir o desenvolvimento correto da mordida e do alinhamento dos dentes, especialmente durante a infância. “O objetivo é identificar e tratar precocemente quaisquer alterações que possam levar a problemas mais graves no futuro”, comentou Natália.

As intervenções corretivas, de acordo com ela, podem incluir exames e monitoramento regular para detectar precocemente qualquer desvio no crescimento dos dentes ou na estrutura óssea da mandíbula e maxila; uso de aparelhos ortodônticos preventivos, como mantenedores de espaço, garantem que os dentes permanentes tenham espaço suficiente para surgirem corretamente; correção de hábitos orais prejudiciais, como chupar o dedo, uso prolongado de chupetas e respiração bucal, que podem afetar o desenvolvimento dentário e ósseo e orientação sobre higiene oral e dieta, para prevenir cáries e outras doenças dentárias que possam complicar o alinhamento dos dentes. “Ao abordar problemas potenciais desde cedo, a ortodontia preventiva pode minimizar ou até evitar a necessidade de tratamentos ortodônticos mais extensivos e complexos no futuro”, garantiu.

Mesmo a prevenção sendo uma opção importante, Natália ressalva que não há uma idade máxima para o uso de aparelhos dentários. “O uso de aparelhos ortodônticos é comum tanto em crianças quanto em adultos. No entanto, a idade mínima geralmente está associada ao desenvolvimento dos dentes permanentes, por volta dos seis anos de idade. Em crianças, o tratamento ortodôntico pode começar cedo para corrigir problemas que podem afetar o desenvolvimento dos dentes e da mandíbula. Já para adultos, embora o tratamento possa ser um pouco mais complexo devido à maturidade óssea, ainda é perfeitamente possível e eficaz corrigir problemas de alinhamento dos dentes e mordida”, concluiu a ortodontista.

 

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