A ginecologista Vivian Noronha Gonzaga explica que cada mulher passa de uma maneira individual por esta fase
O período gestacional se caracteriza por modificações fisiológicas de órgãos e sistemas induzidos por hormônios. O impacto desta ação hormonal em todo o corpo da mulher tem o objetivo de preparar-se para o parto.
Durante nove meses o bebê irá crescer e se desenvolver para estar pronto ao nascimento. E neste período, a mulher também irá se preparar para se tornar a mãe desta criança. Isso parece fácil e óbvio de se entender, porém é uma transformação bastante significativa, tanto física como emocional.
O acompanhamento desta fase com o pré-natal e o profissional que cuidará da mulher é muito importante. Fazer o pré natal corretamente e se atentando para uma boa alimentação, faz toda a diferença neste momento tão desafiador. A mulher estará acompanhada com um profissional de sua confiança e que vai tirar suas dúvidas. E principalmente, passará junto com ela este período.
O apoio familiar é de extrema importância para ajudar neste momento de fragilidade emocional. Entender que a mulher está passando por uma fase especial e apoiá-la traz segurança.
Não dá para negar que a vida da mulher mude totalmente com a chegada do bebê. A relação entre eles será intensa. A mãe, então, terá a missão de guiar este pequeno ser humano na descoberta da vida. E é nesse momento que podemos perder nossa identidade, nos dedicando excessivamente à criança e não encontrando tempo para si. Entender que esse momento é uma fase é necessário e acolhedor. É um processo passageiro e devemos encarar com leveza, pois será de um grande aprendizado.
Após os ajustes de algumas semanas, devemos então iniciar o olhar para nós mesmas de novo. É essencial que nosso autocuidado retorne. Cuidar de nós, de nossa aparência, de nosso bem-estar faz toda diferença para viver bem esta fase.
Pode ser um horário no salão para arrumar cabelos e unhas, pode ser um café com as amigas, pode ser uma caminhada ou academia, ou apenas um banho demorado sem interrupção. Isso ajuda muito nossa autoestima.
Quero terminar deixando claro que somos únicas! E que cada mulher passa de uma maneira individual por esta fase. E está tudo bem! E se não estiver tudo bem, e estiver muito difícil, o importante é não ter preconceito para buscar ajuda. Existe tratamento, sim, se este momento estiver muito difícil para a mulher.
Serviço:
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