Quando foi a última vez em que você ouviu pessoas se queixarem de se sentirem cansadas e solitárias no trabalho? Estudos recentes tem demonstrado que, perto de 50 % das pessoas, dizem que estão frequentemente ou sempre exaustas por causa do trabalho. Esse número alarmante, quem vem crescendo muito nos últimos anos, acende um alerta para um transtorno importante, que atinge milhões de brasileiros e está relacionado a um estado de esgotamento físico e mental grave: a Síndrome de Burnout.
A síndrome, também conhecida como síndrome do esgotamento profissional, passou a ser considerada doença ocupacional em 1 de janeiro, após ser incluída na Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial de Saúde (OMS).
O termo burnout foi utilizado pela primeira vez em 1974, pelo psicólogo Herbert Freundenberg, relacionado à estresse e insatisfação no trabalho. Expressão da língua inglesa que significa “queimar-se até o fim”, é um transtorno grave, que envolve tensão física e mental crônica, em função das altas demandas do trabalho.
O diagnóstico nem sempre é simples e precisa ser realizado por um profissional especializado, no entanto, existem alguns sinais e sintomas que precisam ser observados.
O primeiro é um sentimento de estafa e exaustão, que ocorre de forma prolongada, não sendo apenas um cansaço “pontual”. Essa estafa pode estar associada a quadros de baixa imunidade, dores de cabeça, pressão alta, dores musculares e mudanças de apetite e sono. Juntamente com esses sintomas, o indivíduo começa a apresentar um distanciamento emocional do próprio trabalho, uma perda de envolvimento emocional que muitas vezes é expressa na forma de negativismo, ou até, cinismo. Com o passar do tempo, mudanças de humor, depressão, ansiedade e queda da autoestima. Por fim, nota-se que a sua eficácia começa a ser reduzida, com uma importante queda em sua produtividade.
Algumas características individuais também podem contribuir para a síndrome de Burnout, são elas: alta competitividade, comportamento inflexível, envolvimento em múltiplas tarefas sem dividir responsabilidades, produzir cada vez mais em menos tempo, desprezar as férias e nos períodos de folga ficar ansioso e tenso.
Dessa forma, é importante lembrar que a melhor estratégia para lidar com qualquer condição psiquiátrica, ainda é a prevenção. Se você se identificou com alguns dos sinais do transtorno, procure ajuda imediatamente. Medidas de promoção de saúde e bem-estar, tais como: uma vida ativa com uma prática de atividades físicas e práticas recreativas (hobbys), podem ser ferramentas poderosas para lidar com o estresse diário.
Cuide-se !