Tratamento intervencionista da dor em coluna

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O ortopedista e traumatologista, Dênis Queiroz, especialista em Cirurgia da Coluna Vertebral comenta sobre técnicas modernas e minimamente invasivas

 

As causas e a intensidade são muito variadas, mas o fato é que não se consegue ter uma boa qualidade de vida sentindo dores na região da coluna vertebral. Por isso, para o paciente que vive uma situação de dor o importante é livrar-se daquilo que incomoda e o impede de ter uma vida funcional. Tendo que em muitos casos se submeter a uma cirurgia.

No entanto, o ortopedista e traumatologista, Dênis Queiroz, especialista em Cirurgia da Coluna Vertebral explica que, atualmente, recursos muito modernos permitem que, a dor seja tratada, de forma eficaz, postergando ou mesmo evitando uma cirurgia.

Uma das técnicas mais atuais e que se moderniza a cada dia é o tratamento intervencionista da dor na coluna, por meio de procedimentos que auxiliados a recursos de imagem, permitem uma boa resposta no controle da dor e que dependendo da complexidade podem ser realizados no próprio consultório.

Entre as técnicas existem a radiofrequência os bloqueios nervosos e as infiltrações articulares. “Os procedimentos são rápidos, muitas vezes, o paciente permanece acordado e, após se submeter ao tratamento volta para a casa dirigindo. São apenas alguns casos em que o paciente precisa estar sedado, como a radiofrequência, que tende a ser dolorosa por conta da temperatura, e também quando o paciente tem receio de agulhas decidimos pela sedação”, afirmou o médico.

Segundo Dênis, cerca de 80% dos problemas ligados as hérnias discais, por exemplo, podem ser solucionados sem cirurgia, com o chamado tratamento conservador, associando controle da dor e reabilitação funcional.

De maneira geral, em casos mais graves a dor melhora logo após o uso da técnica, mas com a redução do efeito das medicações, o paciente pode voltar a sentir dor. “Por isso, em algumas vezes usamos a radiofrequência, que tem efeito mais duradouro, em alguns casos, para a vida toda e em outros entre dois e três anos”, explicou.

Para todos os casos, o médico ressalta a importância do fortalecimento muscular para ajudar na recuperação e manutenção dos efeitos, uma vez que uma musculatura forte contribuiu com a sustentação e ‘funcionamento’ da coluna. Outra fato é a importância do trabalho multidisciplinar no tratamento intervencionista. “O tratamento nunca é isolado, um único profissional não vai conseguir realizar o tratamento sozinho. É preciso uma gama de profissionais para chegar à ideia conjunta de recuperar a função do paciente que está com dor. E o paciente é a chave, ele tem que colaborar com tudo, senão o tratamento falha”, alertou.

 

QUALIFICAÇÃO

Recentemente, Denis Queiroz participou de um treinamento sobre tratamento intervencionista da dor em coluna no Instituto Cetrus que, segundo ele, é um dos melhores do Brasil, contando com a estrutura adequada para treinamento em cadáveres, e  ainda com bons instrumentos e equipamentos, como os exames de imagens e todos recursos técnicos para intervenção em dor.

No próximo semestre, o especialista em Cirurgia da Coluna Vertebral fará dois novos cursos no mesmo instituto sobre Intervenção em outras articulações, como ombro, pé, cotovelo, e ainda voltado para o aperfeiçoamento das intervenções na coluna vertebral e procedimentos  realizados em consultório. “A cada curso e treinamento que participamos, vemos coisas novas surgindo. Isso é muito benéfico para o paciente. Em congressos, de um ano para o outro, vemos uma evolução muito grande, por isso mesmo, é preciso estudo e aprendizagem constantes”, concluiu o médico.

Serviço: Clínica Santa Rita de Cássia

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