Dengue no Idoso

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O número de casos de Dengue não para de aumentar na população geral, e cada vez, mais os casos de hospitalização e óbitos em idosos também. Todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à doença, porém as pessoas mais velhas e aquelas que possuem doenças crônicas, como diabetes e hipertensão arterial, têm maior risco de evoluir para casos graves e outras complicações que podem levar à morte. A quase totalidade dos óbitos por dengue é evitável e depende, na maioria das vezes, da qualidade da assistência prestada e organização da rede de serviços de saúde.

A Dengue é uma doença infecciosa, causada por um vírus e tem como vetor, ou seja, o transmissor  a fêmea do mosquito Aedes aegypti que habita nossas cidades e nossas casas. Todo indivíduo que apresentar febre (39°C a 40°C) de início repentino e apresentar pelo menos duas das seguintes manifestações – dor de cabeça, prostração, dores musculares e/ou articulares e dor atrás dos olhos – deve procurar imediatamente um serviço de saúde, a fim de obter tratamento oportuno. No entanto, após o período febril deve-se ficar atento. Com o declínio da febre (entre 3° e o 7° dia do início da doença), sinais de alarme podem estar presentes e marcar o início da piora no indivíduo. Esses sinais indicam o extravasamento de plasma dos vasos sanguíneos e/ou hemorragias.

Passada a fase crítica da dengue, o paciente entra na fase de recuperação. No entanto, a doença pode progredir para formas graves que estão associadas ao extravasamento grave de plasma, hemorragias severas ou comprometimento de grave de órgãos, que podem evoluir para o óbito do indivíduo. As mulheres grávidas, lactentes, crianças (até 2 anos) e pessoas > 65 anos têm maiores riscos de desenvolver complicações pela doença.

Atenção especial com os idosos, pois os sintomas podem ser diferentes de outros grupos da população. Então podemos estar tratando como se fosse dengue e na verdade não é, e o contrário também pode acontecer. Por isso o atendimento precisa ser individualizado e com um olhar específico para pacientes acima de 60 anos. Na dúvida procure sempre um especialista.