O que fazer quando não se tem mais cartilagem no joelho?

Costas

A cartilagem é uma estrutura muito importante para todas as articulações do corpo, e isso inclui os joelhos. Afinal de contas, ela serve para suavizar o impacto de um osso com o outro. O problema é que alguns fatores podem contribuir para que a cartilagem desapareça, como a idade, excesso de peso e da prática de atividades de alto impacto, esforço repetitivo da articulação, histórico familiar, alterações hormonais e deformidade articular. Caso o problema seja detectado em um ou nos dois joelhos, o tratamento pode ser clínico ou cirúrgico. No primeiro caso, a terapia é feita com medicamentos, fisioterapia e fortalecimento muscular. Muitos dos remédios utilizados têm como objetivo aliviar a dor, como analgésicos e anti-inflamatórios.

Já o procedimento cirúrgico pode ser realizado de diversas maneiras:

. Condroplastia: cirurgia plástica para a reparação da cartilagem;

. Microperfurações: pequenos furos locais no osso para induzir um sangramento. Isso porque serão liberados junto com o sangue fatores pró inflamatórios e interleucinas, macrófagos que ajudarão na formação de um tecido fibrocartilaginoso para diminuir o impacto articular. Porém, não é igual ao tecido original do local;

. Mosaicoplastia: é a retirada da cartilagem do próprio paciente de um local que não recebe carga articular para ser inserido na lesão do joelho; Transplante de condrócitos: células da cartilagem sadia são retiradas e cultivadas em laboratório para depois serem implantadas na lesão. Porém, esse tipo de cirurgia tem um alto custo.

. Cartilagem sintética: é um material de baixo atrito colocado na lesão;

. Transplante osteocondral: quando é usada a cartilagem de um doador para ser introduzida no paciente com a lesão.

É válido lembrar que a indicação do tratamento clínico ou cirúrgico depende da idade, profissão, nível de prática de exercício físico, tipo de lesão e seu local, além da estrutura física do paciente. E para evitar o desgaste da cartilagem é preciso primeiramente identificar potenciais fatores de risco que possam sobrecarregar esta estrutura. Isso deve ser feito pelo seu médico ortopedista.

 

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