“Eu adoro ajudar”, diz psicóloga Gabriela Andrade

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A psicóloga é especializada em Terapia Cognitivo Comportamental e psicologia jurídica, atuando na Vara de Família

 

Na definição de Gabriela Andrade, a psicologia é uma ciência social que trata da mente, estuda e analisa os processos e comportamentos de indivíduos em diferentes situações. A profissão oferece diversas áreas de atuação para os profissionais que optam por se especializar no ‘estudo da alma”, como define o próprio termo em Latin, podendo ser clínica, social, organizacional, esportiva e jurídica, entre outras.

Uma das áreas é a psicologia jurídica, onde os profissionais acompanham processos judiciais, emitem laudos e avaliações que servem de base para as decisões em juízo, em casos como divórcio, disputa de guarda, interdição, alienação parental, regulamentação de visitas, violência, entre outras. Esta é a especialidade da psicóloga Gabriela Andrade, que também atende na área clínica e possui experiência na área organizacional.

Ela explica que por meio da psicologia jurídica, presta serviços à Vara da Família, seja como assistente técnica judicial contratada pelo Estado ou de forma particular.  “Em casos de divórcio é muito comum ter litígio, quando não há consenso, inclusive sob a guarda dos filhos. Escolhi essa área para dar o suporte especializado aos clientes que necessitam, e estou em minha terceira especialização”, explicou.

Mas, a escolha por ser psicóloga aconteceu bem antes, segundo ela, quando ainda estava no ensino médio. “Eu adoro o que faço, adoro ajudar. Por isso, escolhi psicologia, porque desde o começo da adolescência sempre fui a amiga que ouvia as demais e na escuta terapêutica isso é primordial”.

Entre as várias abordagens existentes no campo da psicologia, em seu consultório, Gabriela usa a Terapia Cognitivo Comportamental. “É uma abordagem de tratamento psicológico, baseada na ideia de que pensamentos, emoções, sensações corporais e comportamentos estão conectados. Considerando essa conexão, a teoria afirma que, se mudarmos uma dessas condições, podemos alterar as demais. É necessário alterar padrões de pensamentos para que os comportamentos melhorem”, comentou.

Como as opções de abordagem são diversificadas, Gabriela ressalta que, desde a primeira sessão, quando é feita a anamnese psicológica do paciente, já esclarece como será atuação. Com a explanação é possível para o paciente entender as técnicas que a psicóloga utiliza em seu atendimento. “Com os recursos visuais e palpáveis, jogos e técnicas específicas é possível acessar problemas e restrições emocionais ou psicológicas não reveladas pelo paciente. A Terapia Comportamental é uma abordagem estruturada, estabelecida a partir da colaboração entre terapeuta e paciente. A técnica consiste em buscar uma reestruturação das emoções e comportamentos, por meio de intervenções sobre as cognições baseadas em eventos significativos para o paciente. As técnicas auxiliam, pois através delas, alcanço e trabalho conflitos com os quais o paciente não consegue lidar”, disse.

Uma das técnicas é a Ludoterapia, utilizada com crianças. “Através do brincar, extraio informações baseadas em fatos vivenciados e que dão respaldo nas avaliações, pois a criança transmite para a brincadeira, para o papel em forma de desenhos, para seus traços e para o grafismo, assim como para as cores o seu conteúdo conflituoso”, explica.

Mas, apesar do trabalho clínico, em muitos casos, a psicóloga faz pesquisa em campo. “A terapia não está restrita ao ambiente terapêutico, tem extensão na casa, na escola e na vida social do paciente. Conforme vou trabalhando com os pacientes, as próprias técnicas dão a eles a autonomia para resolução dos seus conflitos”, garantiu.

 

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