Para que não haja um estigma e ações contra os primatas optou-se por não denominar a doença no Brasil como Varíola dos Macacos, pois embora tenha se originado em animais desse gênero, o surto atual não tem relação com ele.
A Monkeypox é uma doença causada por um vírus, zoonose viral, cuja a transmissão para humanos pode ocorrer por meio de contato com o animal ou humano infectado, ou com material corporal humano contendo o vírus.
Ainda não se sabe ao certo o reservatório desse vírus, mas acredita-se que os roedores são os candidatos, como os esquilos, nas florestas tropicais da África.
A transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato pessoal com secreções respiratórias, lesões de pele de pessoas infectadas, ou objetos recentemente contaminados. A erupção da pele geralmente se desenvolve pelo rosto e depois se espalha para outras partes do corpo, incluindo os órgãos genitais.
Os casos recentemente detectados apresentaram uma preponderância de lesões de área genital. As lesões de pele podem se confundir com catapora e sífilis, antes, finalmente, de formar uma crosta, que depois cai. Quando a crosta desaparece a pessoa deixa de infectar outras pessoas. A diferença entre as demais doenças é a evolução uniforme das lesões.
O período de incubação é de 6 a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias. Os sintomas incluem febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, adenomegalias, calafrios e exaustão.
O tratamento da Monkeypox é baseado em medidas de suporte com o objetivo de aliviar sintomas, prevenir e tratar complicações e prevenir sequelas. Em caso de suspeita da doença, realizar o isolamento imediato do indivíduo e coletar amostras clínicas. O rastreamento e monitoramento dos contatos dos casos suspeitos deverão ser realizados por, no mínimo, 21 dias.
Serviço:
Dra. Geovana Momo Nogueira de Lima
Infectologia – Clínica Geral
Fone: (14) 3264-9511 | (14) 99640-9511
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